17 de mai. de 2005

Por onde andei



Desculpe estou um pouco atrasado
Mas espero que ainda dê tempo
De dizer que andei errado e eu entendo
As suas queixas tão justificáveis
E a falta que eu fiz nessa semana
Coisas que pareceriam óbvias até pra uma criança

Por onde andei
Enquanto você me procurava
Será que eu sei que você é mesmo tudo aquilo que me faltava?

(...)

A vida é mesmo coisa muito frágil
Uma bobagem, uma irrelevância
Diante da eternidade do amor, de quem se ama

(Nando Reis)

10 de mai. de 2005

Covardia

Que a covardia não me prenda. Não amarre meus braços nem a minha língua. Que a covardia não me faça engolir os beijos, não me cegue e não me espalhe medos. Que ela não descubra em mim uma menina pequena e frágil, e assim não me pregue peças. Que a covardia não entale frases na minha garganta, e não me impeça de me expressar nos precisos momentos. Que a covardia não me apague, não ofusque e não me supreenda. Que eu seja alta, que eu seja forte. Que eu descubra asas e em mim mesma a ousadia de usá-las. Que eu esqueça os absurdos, os erros, as imperfeições e os desmundos. Que eu seja capaz de querer o infinito.