26 de jan. de 2006

Frase do dia

O que um corinthiano faz depois de ganhar a Libertadores da América?

R.: Desliga o Playstation e vai dormir!

(Programa "Estádio 97", de segunda a sexta, às 18:00, na rádio Energia 97 - 97,7 FM)

17 de jan. de 2006

Conclusão do dia:

O calor fritou o Tico e o Teco está aqui dentro, sussurrando: "Eu acredito em mim mesma, eu acredito em mim mesma!"

5 de jan. de 2006

Template

Queridos leitores,

O template do meu blog abre todo errado em diversos computadores. O meu perfil que deveria estar alinhado com o topo da página no lado direito, aparece sempre lá embaixo, quando os posts terminam.

É assim que ele aparece no computador de vocês? Não consigo arrumar de jeito nenhum.

Porcaria!!!

2 de jan. de 2006

Receita de Ano Novo

de Carlos Drummond de Andrade

Para você ganhar belíssimo Ano Novo
cor do arco-íris, ou da cor da sua paz,
Ano Novo sem comparação com todo o tempo já vivido
(mal vivido talvez ou sem sentido)
para você ganhar um ano
não apenas pintado de novo, remendado às carreiras,
mas novo nas sementinhas do vir-a-ser;
novo até no coração das coisas menos percebidas
(a começar pelo seu interior)
novo, espontâneo, que de tão perfeito nem se nota,
mas com ele se come, se passeia,
se ama, se compreende, se trabalha,
você não precisa beber champanha ou qualquer outra birita,
não precisa expedir nem receber mensagens.
(Planta recebe mensagens? Passa telegramas?)

Não precisa fazer lista de boas intenções
para arquivá-las na gaveta.
Não precisa chorar arrependido
pelas besteiras consumidas
nem parvamente acreditar
que por decreto de esperança
a partir de janeiro as coisas mudem
e seja tudo claridade, recompensa,
justiça entre os homens e as nações,
liberdade com cheiro e gosto de pão matinal,
direitos respeitados, começando
pelo direito augusto de viver.

Para ganhar um Ano Novo
que mereça este nome,
você, meu caro, tem de merecê-lo,
tem de fazê-lo novo, eu sei que não é fácil,
mas tente, experimente, consciente.
É dentro de você que o Ano Novo
cochila e espera desde sempre.

Mas, a conclusão final é:

Definitivamente, eu não reconheço a Fernanda de um ano atrás.